domingo, 21 de abril de 2013

Póvoa de Lanhoso



A Póvoa de Lanhoso é uma vila portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e sub-região do Ave, com cerca de 5 000 habitantes.

É sede de um município com 131,99 km² de área e 21 886 habitantes (2011),2 subdividido em 29 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Amares, a leste por Vieira do Minho, a sul por Fafe e por Guimarães e a oeste por Braga.

O Castelo de Lanhoso, também referido como Castelo de Póvoa de Lanhoso, localiza-se na freguesia de Póvoa de Lanhoso, concelho de mesmo nome, distrito de Braga, em Portugal.



Embora bastante descaracterizado, é um dos mais imponentes castelos portugueses, contabilizando a expressiva marca de 100 mil visitantes entre 1996 e 2006, um destaque no circuito turístico regional.



Erguido no topo do Monte do Pilar - o maior monólito granítico do país -, isolado na divisa dos vales dos rios Ave e Cávado, dentro dos seus muros foi erguido um santuário seiscentista, utilizando a própria pedra das antigas muralhas.



A meia encosta, no seu acesso, podem ser apreciados os vestígios de um antigo castro romanizado. A tradição refere que neste castelo se refugiou, por duas vezes, a condessa Teresa de Leão, mãe de D. Afonso Henriques (1112-1185).




O santuário de Nossa Senhora do Pilar


Com o início da Idade Moderna, consolidadas as fronteiras do reino, o castelo perdeu progressivamente a sua importância estratégica, vindo a conhecer o abandono e a ruína.


Esse processo seria acentuado a partir do final do século XVII, quando André da Silva Machado, um comerciante abastado do Porto decidiu erguer uma réplica do Santuário do Bom Jesus de Braga. Para esse fim, obteve autorização para demolir o antigo castelo e reaproveitar a pedra para edificar um santuário sob a invocação de Nossa Senhora do Pilar (1680). 



Iniciou-se assim o desmonte de parte da barbacã e das muralhas, edificando-se no interior do recinto uma igreja, a escadaria e as capelas de peregrinação: o Santuário de Nossa Senhora do Pilar.



As obras do santuário prosseguiam ainda em 1724, ao passo que Craesbeeck ("Memórias Ressuscitadas da Província de Entre Douro e Minho no ano de 1726") descreve o estado de ruína do castelo, visão corroborada pelo reitor Paulo Antunes Alonso ("Memórias Paroquiais de 1758"), ao referir que dele restava apenas a Torre de Menagem, cujo cunhal sudoeste se apresentava danificado pela queda de um raio.






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